Nada impede quem quer fazer o bem
Descubra com a Brasil Eco Energy, como o uso imprudente do plástico transforma os oceanos em grandes receptores de impactos ambientais. Além disso, conheça os benefícios de reaproveitar plásticos duráveis e moldáveis para a produção de biodiesel.
Desafios e Impactos do Plástico nos Oceanos
Os oceanos, fonte de vida e maravilhas naturais, enfrentam um desafio crescente e alarmante: o acúmulo desenfreado de lixo plástico. A cada instante, toneladas de plásticos são despejadas nos mares, contaminando a vida marinha e ameaçando o próprio equilíbrio ecológico do planeta.
Num mundo onde a conveniência muitas vezes prevalece sobre a sustentabilidade, é assustador observar a rápida proliferação do plástico. Garrafas, sacolas, embalagens, utensílios descartáveis – tudo isso se tornou onipresente em nosso cotidiano, mas também uma praga ambiental.
Você Também Contribui Com Esses Números?
A cada minuto, um milhão de garrafas plásticas são vendidas globalmente, totalizando cerca de 500 bilhões por ano, segundo a Euromonitor e o The Guardian. Sacolas plásticas, que demoram até 1000 anos para se decompor, também são problemáticas. Plásticos estão presentes em embalagens de bebidas, alimentos, produtos de limpeza, talheres descartáveis, canudos, e mais, impactando negativamente o ambiente.
Um estudo de 2023 por Marcus Eriksen e o The 5 Gyres Institute destaca que há mais de 170 trilhões de fragmentos de plástico nos oceanos, equivalendo a cerca de 21 mil pedaços por pessoa. Dados do PNUMA indicam que mais de 430 milhões de toneladas de plástico são produzidas anualmente, com previsões de triplicar até 2060. A durabilidade do plástico contribui para sua permanência no meio ambiente, com a maioria das embalagens sendo descartadas após um único uso e apenas uma pequena parte sendo reciclada.
Como Todo Esse Lixo Plástico Chega Nos Oceanos?
Cerca de 95% do lixo plástico nos oceanos vem de 10 rios, indica o Dr. Christian Schmidt, do Helmholtz Centre For Environmental Research – UFZ, na Alemanha. A má gestão do lixo nas bacias hidrográficas é a principal causa, segundo ele. Destacam-se o Rio Yangtzé, na China, e o Rio Ganges, na Índia, que juntos despejam aproximadamente 870 mil toneladas de plástico no mar anualmente. A pesquisa aponta que os rios com mais plástico têm grandes populações ribeirinhas e estão em países com alta produção de resíduos per capita e deficiências significativas em coleta, despejo e reciclagem de lixo.
A Face Oculta da Poluição
A Ilha de Lord Howe, próxima à Austrália, é um ponto de concentração de pássaros migratórios, mas agora enfrenta a ameaça do plástico. A bióloga Jennifer Lavers estuda cagarras, aves marinhas adeptas da pesca. Na região, ela encontrou pássaros mortos com estômagos cheios de plástico, um deles com 234 pedaços. Embora não supere o recorde de 276 pedaços em um pássaro, é alarmante. Comparativamente, seria como se uma pessoa ingerisse de seis a oito quilos de plástico. Na Ilha Midway, lar dos albatrozes, Jennifer estima que 90% dos pássaros já tenham ingerido plástico pelo menos uma vez.
Outro cenário assustador foi acompanhado em 2017. A fotógrafa e ativista Caroline Power, flagrou toneladas de lixo plástico na região da ilha de Roatán, costa de Honduras, Caribe, um mar formado por todo tipo de plástico e tido antes como o paraíso das águas. As imagens chocantes viralizaram e Power quis chamar atenção para a urgência de medidas que resolvam o problema ambiental.
A vida também é cheia de perigos para as tartarugas, especialmente as recém-nascidas. Na praia, os pássaros, caranguejos e outros animais avançam sobre elas. Até as raposas são predadoras. As que conseguem chegar ao mar, ainda são atacadas por pássaros marinhos e peixes. No entanto, o maior predador é o homem. A captura acidental em redes de pesca ou as armadilhas criadas pelo lixo oceânico são as maiores ameaças.
O aumento na temperatura dos oceanos provocado pelos impactos climáticos e resultado da grande poluição disseminada, também vem desencadeando um desequilíbrio na população de tartarugas verdes. O calor faz aumentar o número de nascimentos das fêmeas, o que põe em risco a reprodução da espécie. O sexo da tartaruga verde é definido pela temperatura ambiente durante a incubação dos ovos. Quanto maior o calor, maior será o nascimento de fêmeas. Com poucos filhotes machos, a espécie entra em risco de extinção.
Soluções Emergentes Para Mudanças Efetivas
O combate aos plásticos nos oceanos exige uma resposta global. Ações individuais, governamentais e empresariais são cruciais. É hora de repensar nossos hábitos de consumo, promover a reciclagem e adotar práticas sustentáveis. Projetos como o da ONG The Ocean Cleanup propõem soluções para remover o lixo plástico usando barreiras flutuantes e embarcações. Desenvolvido por Boyan Slat, CEO da ONG, e pesquisadores, o plano visa recolher 80% do plástico até 2030 e cerca de 90% até 2040, com recursos financeiros adequados.
Alexander Turra, professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), alerta que a poluição dos oceanos reflete desigualdades sociais e econômicas, indo além de um problema ambiental. A falta de infraestrutura em várias regiões resulta em descarte inadequado de resíduos nos mares, agravado pela pobreza.
A solução demanda mudanças nos hábitos de consumo, impulsionadas por políticas públicas e melhorias urbanas. Cada indivíduo pode contribuir, focando na redução do uso de plástico descartável e na reciclagem.
Turra destaca estratégias abrangentes, envolvendo toda a cadeia produtiva de resíduos, desde a matéria-prima até a gestão municipal. Parcerias com organizações não governamentais, como cooperativas de catadores, também são essenciais.
A reciclagem também não é a única possibilidade de destino final. O fato do plástico ser durável pode ser tratado como uma característica positiva se fizermos um bom uso dessa informação. Existe um processo chamado recuperação energética, muito realizado em países europeus e ainda pouco explorado no Brasil. O método resulta na pirólise, que transforma o lixo, principalmente os resíduos plásticos, em gás, energia, óleo e carvão. Essa abordagem versátil pode ser utilizada das mais variadas formas e também serve como alternativa para a produção de combustíveis renováveis com baixo impacto ambiental.
Como a BrasilEcoEnergy promove sustentabilidade?
A Organização visa reciclar resíduos de borracha de pneus e plásticos diversos para a produção de biodiesel e energia limpa.
Adotamos a despolimerização catalítica, replicando o processo natural de formação do petróleo bruto a partir de material orgânico. Esse método inovador cria biodiesel eficiente, reduzindo emissões poluentes. Desenvolver combustível fóssil a partir da reciclagem de plásticos, pneus e resíduos é um caminho positivo.
A despolimerização catalítica permite a reciclagem efetiva do lixo urbano, gerando uma fonte abundante de combustível alternativo. Além de produção contínua e custos operacionais reduzidos, benefícios ambientais incluem a diminuição de emissões de CO2 e a melhoria geral do ambiente. O biodiesel pode ser produzido a partir de diversos materiais recicláveis, promovendo um destino mais sustentável, evitando a poluição nos oceanos.
A Brasil Eco Energy possui inúmeros programas que buscam tornar o planeta um lugar melhor pra todos os seres vivos habitarem, como é o caso do Cavalo de Aço, que objetiva criar e fabricar em larga escala um carrinho elétrico que substitua as carroças movidas pela tração animal. Outro programa também destacado é o Cavalo Aposentado, que tem como intuito cuidar de animais que são esquecidos ou abandonados. Temos ainda a Arca de Noé, uma iniciativa que busca resgatar e proteger animais em grave ameaça de extinção, como é a situação das espécies ocapi, rinoceronte anão e boto rosa.
A Brasil Eco Energy possui inúmeros programas que buscam tornar o planeta um lugar melhor pra todos os seres vivos habitarem, como é o caso do Cavalo de Aço, que objetiva criar e fabricar em larga escala um carrinho elétrico que substitua as carroças movidas pela tração animal. Outro programa também destacado é o Cavalo Aposentado, que tem como intuito cuidar de animais que são esquecidos ou abandonados. Temos ainda a Arca de Noé, uma iniciativa que busca resgatar e proteger animais em grave ameaça de extinção, como é a situação das espécies ocapi, rinoceronte anão e boto rosa.